(Throbbing Gristle, Psychic TV, Coil)
25/11/2010
A História repete-se
Portugal sempre teve no decurso da sua longa existência períodos de grandes oportunidades, que se poderiam ter traduzido em prosperidade e desenvolvimento. Bastaria recordar os períodos expansionistas, onde dominamos as rotas das especiarias e todo o ouro vindo do Brasil. De todas estas imensas riquezas, o que é que nos ficou? – O Convento de Mafra e pouco mais.
Mais recentemente, Portugal tem recebido desde 1984 cerca de 7,5 milhões de euros por dia (incluindo sábados, domingos e feriados) da União Europeia (grosso modo, da Alemanha) para modernizar a nossa economia e torná-la mais competitiva. Ao mesmo tempo, “torramos” cerca de 500 toneladas de ouro desde 1974 (tínhamos reservas de 866 ton. e hoje temos 382,5 ton.) e privatizamos praticamente tudo o que havia para privatizar. De tudo isto, o que é que nos ficou? – O Centro Cultural de Belém, uns quilómetros de auto-estradas e… Não temos remédio.
23/11/2010
Por motivos académicos/profissionais tive, novamente, que me ausentar de Braga a maior parte do tempo. Este blogue tem estado parado, pois a vontade e a disponibilidade para o actualizar tem sido muito pouca. No entanto, ainda no âmbito da blogosfera, comecei há cerca de três meses a colaborar no blogue Under Review, dedicado à música urbana portuguesa. Para mim, foi um grande privilégio ter sido convidado para o efeito, na medida em que o considero um dos melhores blogues nacionais. Toda a minha disponibilidade para postar tem sido canalizada para esse projecto colaborativo, que abrange toda a produção nacional desde os anos 50 até à actualidade, tendo já mais de 750 entradas sobre grupos musicais dos mais variados estilos. É, evidentemente, um projecto infindável, que se fará ao longo do tempo.
Pretendo continuar a intervir e a reflectir sobre matérias de política local e nacional no Bragaparks, actividade que retomarei logo que seja possível.
Pretendo continuar a intervir e a reflectir sobre matérias de política local e nacional no Bragaparks, actividade que retomarei logo que seja possível.
22/09/2010
28/08/2010
24/07/2010
25/06/2010
22/06/2010
Abril em Portugal
Quem como eu começou a ler banda desenhada em finais dos anos 80 do século passado, certamente se recordará da pobreza do panorama que Portugal apresentava. As poucas editoras existentes no nosso mercado limitavam-se a publicar em álbum autores franco-belgas (Hergé, E. P. Jacobs, Hermann, Morris, Jijé, Tardi, J. Martin, Moebius, etc.), uns poucos italianos (Manara, Pratt, Serpieri) e mais uma ou outra excepção (Bilal, Segrelles, Prado,…). Depois havia também à venda nos quiosques, os livros com os personagens da Disney (Mickey, Donald, Tio Patinhas, etc.) e os livros com os Super-Heróis (Homem Aranha, Batman, Super Homem, Capitão América, etc.). Tanto os livros com os personagens da Disney como os livros dos Super-Heróis eram edições brasileiras da mega Editora Abril. No meio destas séries intermináveis de tralha de linha de produção em massa começaram a aparecer, também vindos do Brasil, outras coisas que me marcaram profundamente como a revista Animal, a Chiclete com Banana, os Piratas do Tietê, etc., mas disso poderemos falar noutra altura.
A mesma Editora Abril, uma das maiores editoras de banda desenhada do mundo, começou também a editar em formato americano (comic-book) uma série de obras marcantes como Batman – Asilo Arkham, Watchmen, Ronin, Batman – Ano Zero, etc. Outras edições da Abril foram as séries Graphic Marvel e Graphic Novel, que chegavam a Portugal com muita irregularidade e mediante as sobras das vendas no Brasil. A série Graphic Novel editada originalmente no Brasil entre Janeiro de 1988 e Junho de 1992, inicialmente com periodicidade quinzenal e depois mensal, apresentou diversas obras de autores americanos e europeus, impressas a cores em papel de boa qualidade e com histórias auto conclusivas.
Tanto quanto eu sei, só chegaram a Portugal os primeiros 23 números dos 29 que foram publicados no Brasil. A vermelho os números que me faltam.
A mesma Editora Abril, uma das maiores editoras de banda desenhada do mundo, começou também a editar em formato americano (comic-book) uma série de obras marcantes como Batman – Asilo Arkham, Watchmen, Ronin, Batman – Ano Zero, etc. Outras edições da Abril foram as séries Graphic Marvel e Graphic Novel, que chegavam a Portugal com muita irregularidade e mediante as sobras das vendas no Brasil. A série Graphic Novel editada originalmente no Brasil entre Janeiro de 1988 e Junho de 1992, inicialmente com periodicidade quinzenal e depois mensal, apresentou diversas obras de autores americanos e europeus, impressas a cores em papel de boa qualidade e com histórias auto conclusivas.
Tanto quanto eu sei, só chegaram a Portugal os primeiros 23 números dos 29 que foram publicados no Brasil. A vermelho os números que me faltam.
SÉRIE GRAPHIC NOVEL:
1- X-Men - O conflito de uma raça - Chris Claremont (texto); Brent Anderson (arte)
2- Demolidor - Amor e Guerra - Frank Miller (texto); Bill Sienkiewicz (arte)
3- A Morte do Capitão Marvel - Jim Starlin
4- O Homem-Aranha - Marandi - Susan K. Putney (texto); Berni Wrightson (arte)
5- Batman - A Piada Mortal - Alan Moore (texto); Brian Bolland (arte)
6- Homem de Ferro - Crash - Mike Saenz (texto); William Bates (arte)
7- Batman - O Filho do Demônio - Mike W. Barr (texto); Jerry Bingham (arte)
8- O Edifício - Will Eisner
9- A Era Metalzóica - Pat Mills (texto); Kevin O'Neill (arte)2- Demolidor - Amor e Guerra - Frank Miller (texto); Bill Sienkiewicz (arte)
3- A Morte do Capitão Marvel - Jim Starlin
4- O Homem-Aranha - Marandi - Susan K. Putney (texto); Berni Wrightson (arte)
5- Batman - A Piada Mortal - Alan Moore (texto); Brian Bolland (arte)
6- Homem de Ferro - Crash - Mike Saenz (texto); William Bates (arte)
7- Batman - O Filho do Demônio - Mike W. Barr (texto); Jerry Bingham (arte)
8- O Edifício - Will Eisner
10- Void Indigo - Prelúdio de uma Vingança - Steve Gerber (texto); Val Mayerik (arte)
11- Surfista Prateado - Parábola - Stan Lee (texto); Moebius (arte)
12- Rocketeer - Dave Stevens
13- Contos de Asgard - A Bandeira do Corvo - Alan Zelenetz (texto); Charles Vess (arte)
14- A Morte de Groo - Mark Evanier (texto); Sergio Aragonés (arte)
15- Legião Alien em Um Dia Para Morrer - Alan Zelenetz (texto); Frank Cirocco (arte)
16- O Sombra 1941 - O Horóscopo de Hitler - Denny O'Neil (texto); Michael Kaluta (arte) 17- Dr. Estranho em Shamballa - J. M. DeMatteis (texto); Dan Green (arte)
18- Arena - Bruce Jones
19- Blanche Epifany - Jacques Lob (texto); Georges Pichard (arte)
20- Wolverine & Nick Fury - Conexão Scorpio - Archie Goodwin (texto); Howard Chaykin (arte)
21- Blueberry em Forte Navajo - Jean-Michel Charlier (texto); Jean Giraud (arte)
22- Frank Cappa em Viet-Song - Manfred Sommer
23- As Aventuras de Dieter Lumpen - Inimigos Comuns - Jorge Zentner (texto); Rubén Pellejero (arte)24- Dead-End - Na Velocidade dos Anos Solitários - Seyer
25- Crepúsculo - Pasqual Ferry
26- Mundo Cão - Miguelanxo Prado
27- Wallaye! - Keubla e Kebra na África - Jano
28- Pixotes - José Louis Bocquet (texto); Arno (arte)
29- Smack! - Frank Margerin.
06/06/2010
Arlindo Silva
Mãe (2009) óleo sobre tela, 51,5x68,5 cm. Colecção particular
À espera de Verónica (2009) óleo sobre tela, 50x66,5 cm. Colecção particular
Navalhas [André] (2005) óleo sobre tela, 54x81 cm. Colecção particular
30/05/2010
Terry Rodgers
19/05/2010
Encontros do Relógio
"Esta quinta-feira, dia 20 às 22:10 (à hora em que param os relógios) tem inicio no Café A Brasileira uma rubrica de eventos e tertúlias denominada ENCONTROS DO RELÓGIO, que alude ao antigo relógio que havia nesse espaço e que foi e continua a ser (agora pela ausência) uma referência para muitos frequentadores do café. O relógio estava já parado quando foi retirado do tecto durante as obras de remodelação.
O título deste tema inicial, “O ESTADO DAS CULTURAS”, corresponde a uma placa tipográfica encontrada no jardim da Livraria Centésima Página, que foi durante mais de quarenta anos a sede do jornal Diário do Minho. Referia-se na altura, algures nos anos 50, a uma coluna de informações agrícolas. Aqui representa uma perspectiva de abordagem da multiplicidade de culturas que se sobrepõem e interagem, positiva e criativamente ou não, mas que juntas constroem a identidade cultural da cidade.
Os convidados são: Ângela M. Ferreira - fotógrafa, docente e directora de curso na ESAP, responsável em co-autoria pela direcção dos Encontros da Imagem, além de estar envolvida em alguns eventos recentes de sucesso, como o Cinema de Almofada e o Tchau Laura. Alberto Silva - ex-programador cultural da Velha-a-Branca, coleccionador na área de fanzines, ilustração e banda desenhada (e ainda de relógios!) e um comentador activo, em blogues e jornais, da vida cultural da cidade. E Jorge Miguel Corais - director do Parque de Exposições de Braga, um local privilegiado de envolvimento com esse cruzamento e multiplicidade de culturas que o tema da tertúlia pretende realçar. A moderação da conversa está a cargo do jornalista Paulo Sousa."
O título deste tema inicial, “O ESTADO DAS CULTURAS”, corresponde a uma placa tipográfica encontrada no jardim da Livraria Centésima Página, que foi durante mais de quarenta anos a sede do jornal Diário do Minho. Referia-se na altura, algures nos anos 50, a uma coluna de informações agrícolas. Aqui representa uma perspectiva de abordagem da multiplicidade de culturas que se sobrepõem e interagem, positiva e criativamente ou não, mas que juntas constroem a identidade cultural da cidade.
Os convidados são: Ângela M. Ferreira - fotógrafa, docente e directora de curso na ESAP, responsável em co-autoria pela direcção dos Encontros da Imagem, além de estar envolvida em alguns eventos recentes de sucesso, como o Cinema de Almofada e o Tchau Laura. Alberto Silva - ex-programador cultural da Velha-a-Branca, coleccionador na área de fanzines, ilustração e banda desenhada (e ainda de relógios!) e um comentador activo, em blogues e jornais, da vida cultural da cidade. E Jorge Miguel Corais - director do Parque de Exposições de Braga, um local privilegiado de envolvimento com esse cruzamento e multiplicidade de culturas que o tema da tertúlia pretende realçar. A moderação da conversa está a cargo do jornalista Paulo Sousa."
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