Aproveito estes dias para passar os olhos pela pilha de jornais que se foi acumulando. Respigo algumas notícias exemplares:
- no âmbito da parceria público-privada do Hospital São Marcos em Braga, gerido pelo Grupo José de Mello Saúde, o Ministério da Saúde nomeou em Março de 2009 Francisco Cabral, para representar os interesses do Estado e acompanhar o contrato de parceria no Hospital. Sabe-se agora que este mesmo Francisco Cabral vai ser o gestor do novo Hospital Particular de Vila Franca de Xira, detido, claro está, pelo Grupo Mello. A promiscuidade existente entre o sector público e o sector privado, entre entidades reguladoras e os regulados, entre entidades da tutela e tutelados, é um dos mais graves problemas endémicos de Portugal, que FMI algum será capaz de resolver.
- A taxa de desemprego jovem na região Norte, no último trimestre de 2010, cifrou-se nos 25,3%, representando um novo máximo histórico, segundo dados do IEFP. A taxa total de desemprego na região é de 12,7%, dois pontos acima da média nacional.
- Com as admissões congeladas na Administração Pública, o CEAGP do INA representa a única hipótese de ingressar na função pública. Das 70 vagas fixadas para a 12.ª edição do curso, 62 vagas são para postos de trabalho na região de Lisboa e Vale do Tejo. Para o Norte estão contempladas 2 vagas. Mesmo assim, um olhar mais atento na listagem faz-nos reparar que uma das duas vagas é para Castelo Branco. Ou querem “inflacionar” as vagas do Norte, ou então, andam a precisar de uma reciclagem sobre geografia de Portugal.
- noutro sentido, um recente artigo de opinião publicado no Diário do Minho, dava conta da melhoria da divulgação da Semana Santa de Braga, com reflexos na atracção de mais turismo, desde que essa tarefa passou a ser da responsabilidade da Região de Turismo do Norte, comparativamente com o trabalho que era feito pela extinta Região de Turismo Verde Minho. A ser verdade, pode ser sintomático de que centralizar nem sempre é mau. Principalmente, quando as entidades descentralizadas (do tipo da Região de Turismo Verde Minho) se caracterizam por falta de dimensão, estrutura e recursos, evidente amadorismo, e pelo pior clientelismo político-partidário.
- no âmbito da parceria público-privada do Hospital São Marcos em Braga, gerido pelo Grupo José de Mello Saúde, o Ministério da Saúde nomeou em Março de 2009 Francisco Cabral, para representar os interesses do Estado e acompanhar o contrato de parceria no Hospital. Sabe-se agora que este mesmo Francisco Cabral vai ser o gestor do novo Hospital Particular de Vila Franca de Xira, detido, claro está, pelo Grupo Mello. A promiscuidade existente entre o sector público e o sector privado, entre entidades reguladoras e os regulados, entre entidades da tutela e tutelados, é um dos mais graves problemas endémicos de Portugal, que FMI algum será capaz de resolver.
- A taxa de desemprego jovem na região Norte, no último trimestre de 2010, cifrou-se nos 25,3%, representando um novo máximo histórico, segundo dados do IEFP. A taxa total de desemprego na região é de 12,7%, dois pontos acima da média nacional.
- Com as admissões congeladas na Administração Pública, o CEAGP do INA representa a única hipótese de ingressar na função pública. Das 70 vagas fixadas para a 12.ª edição do curso, 62 vagas são para postos de trabalho na região de Lisboa e Vale do Tejo. Para o Norte estão contempladas 2 vagas. Mesmo assim, um olhar mais atento na listagem faz-nos reparar que uma das duas vagas é para Castelo Branco. Ou querem “inflacionar” as vagas do Norte, ou então, andam a precisar de uma reciclagem sobre geografia de Portugal.
- noutro sentido, um recente artigo de opinião publicado no Diário do Minho, dava conta da melhoria da divulgação da Semana Santa de Braga, com reflexos na atracção de mais turismo, desde que essa tarefa passou a ser da responsabilidade da Região de Turismo do Norte, comparativamente com o trabalho que era feito pela extinta Região de Turismo Verde Minho. A ser verdade, pode ser sintomático de que centralizar nem sempre é mau. Principalmente, quando as entidades descentralizadas (do tipo da Região de Turismo Verde Minho) se caracterizam por falta de dimensão, estrutura e recursos, evidente amadorismo, e pelo pior clientelismo político-partidário.
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