26/09/2007

Ao cabo de dois anos de publicação a revista K passa por momentos conturbados, sendo viabilizada pelo novo proprietário a Presslivre. Reaparece nas bancas em Novembro de 1992 com novo grafismo e um renovado ímpeto editorial. A nova edição assume-se como “Número de Colecção”, chamando Rui Chafes para a capa e entrevista de fundo.
É também neste número que é publicado o célebre Manifesto em 42 pontos a denunciar o estado da
arte.
Em complemento, apresentam uma classificação dos artistas contemporâneos portugueses nas seguintes categorias: os mesmo bons (Palolo, Croft, Molder R. Sanches, Gaëtan, Miguel Branco e Chafes); os bons; sobrestimados (Paula Rego); desenham bem, mas pintam mal (J. Pomar); viajam muito; brincalhões com graça; brincalhões sem graça; tanto trabalho pra isto; empadões; pode ser que alguém compre isto; onde é que eu já vi isto; chatos absolutos; pintam com a boca e com os pés; prémio especial Moviflor (Gerardo Burmester); a Maria Guinot do pincel (Graça Morais); o Taveira do pincel (Leonel Moura), etc.
A Kapa voltava para um último fôlego mais virulenta do que nunca.

Os restos imortais da revista repousam aqui.

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