Fanzine editado no Porto em Junho de 2006 com a participação de Inês Ferreira, Délia Silva, Isabel Carvalho, André Alves, Carla Cruz, Melissa Moreira, Pedro Augusto, Rui Silva e de Bruno Monteiro e Christina Casnellie, que são também os editores. Cada autor ocupa duas páginas, nem sempre apresentadas de forma sequencial. Aparentemente não existe qualquer ideia ou conceito partilhado a ligar os diversos trabalhos, o que é reforçado pelo carácter fragmentário da paginação.
Com uma qualidade geral bastante apreciável, grande diversidade de estilos, técnicas e cores, destacam-se os trabalhos de Isabel Carvalho e de Rui Silva. Por outro lado, o trabalho de André Alves surge um pouco fragilizado, pois a serigrafia não favorece a filigrana minuciosa que é a característica fundamental dos seus desenhos.
Anakeila é serigrafado em cartolina azul clara, em formato A5, inserindo-se na mesma linha das edições da Opuntia Books e dos primeiros fanzines d’O Senhorio.
Christina Casnellie, co-responsável por Anakeila editou também Cry Baby, um fanzine policopiado em tamanho A5. Num estilo muito pessoal, a autora vai desfiando pequenas histórias de pendor reflexivo e/ou autobiográfico, utilizando ou a linguagem da banda desenhada (curtas de duas páginas, no máximo), ou um formato mais próximo da ilustração. Os textos maioritariamente em inglês, versam vários temas, com pendor especial para as questões de género, feminismo, relações de poder e preconceitos vários são as principais linhas condutoras de Cry Baby, sendo natural a sua inserção (criação?) no contexto dos trabalhos e das exposições “All My Independent Women”.
Com uma qualidade geral bastante apreciável, grande diversidade de estilos, técnicas e cores, destacam-se os trabalhos de Isabel Carvalho e de Rui Silva. Por outro lado, o trabalho de André Alves surge um pouco fragilizado, pois a serigrafia não favorece a filigrana minuciosa que é a característica fundamental dos seus desenhos.
Anakeila é serigrafado em cartolina azul clara, em formato A5, inserindo-se na mesma linha das edições da Opuntia Books e dos primeiros fanzines d’O Senhorio.
Christina Casnellie, co-responsável por Anakeila editou também Cry Baby, um fanzine policopiado em tamanho A5. Num estilo muito pessoal, a autora vai desfiando pequenas histórias de pendor reflexivo e/ou autobiográfico, utilizando ou a linguagem da banda desenhada (curtas de duas páginas, no máximo), ou um formato mais próximo da ilustração. Os textos maioritariamente em inglês, versam vários temas, com pendor especial para as questões de género, feminismo, relações de poder e preconceitos vários são as principais linhas condutoras de Cry Baby, sendo natural a sua inserção (criação?) no contexto dos trabalhos e das exposições “All My Independent Women”.
Na última página é apresentado um texto em colunas e letra de imprensa com ilustrações vintage apontando vários conselhos “úteis” aos jovens esposos e cavalheiros, num registo de ironia e humor próximo das histórias da pilinha do saudoso Zundap.
Dois fanzines muito recomendáveis que podem ser solicitados a christinacasnellie@alfaiataria.org ou alfaiatariavisual@gmail.com.
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